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Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial

Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, e vestindo a couraça da justiça.   Efésios 6:14

Por volta das 15h desta terça-feira (13), a movimentação já era intensa no Campo Grande, local de concentração da tradicional Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial (FSM 2018), em Salvador. É a primeira vez que o evento é realizado em uma cidade do Nordeste desde que foi criado, em 2001.

Diferentes grupos, bandeiras e lemas se misturavam em harmonia. Uma comunidade indígena do sul da Bahia realizava o “toré”, ritual sagrado que celebra a amizade, enquanto ali próximo um grupo agitava faixas em defesa da reforma urbana e da luta por moradia. Não muito distante, uma agitada roda de capoeira atrai a atenção. “Capoeira é uma luta de resistência. Trazemos a tradição e o legado dela, além de uma capoeira empreendedora. É a luta por resistência, negando o opressor dentro das comunidades”, afirmou Tonho Matério.  

Conforme a tarde avançava, outros grupos de diversos países marcavam presença na concentração da Marcha de Abertura. O Fórum Social Mundial 2018 se propõe a ser um espaço de diálogo de setores organizados, mas também espaço de interação com a cidade em que se realiza. Segundo a organização do evento, o FSM 2018 tem também o objetivo de debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo, aos golpes antidemocráticos e genocidas que diversos países estão enfrentando nos últimos anos. Ao longo da marcha as críticas ao atual governo brasileiro eram presentes.

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